03 novembro 2010

Madeira | Use Com Consciência



Se você é fã desse material nobre, conheça os cuidados para escolher opções sustentáveis para a estrutura, o piso e os móveis.

Quanto vale uma árvore que foi retirada da floresta de maneira sustentável, ou seja, de modo a garantir a manutenção da biodiversidade da área ao longo de muitos anos? Essa talvez seja a principal questão quando o assunto é o uso consciente da madeira. O Greenpeace Brasil estima que 80% das toras produzidas anualmente na Amazônia tenham origem ilegal.

“Muitas vezes, elas são obtidas de forma predatória, sem pagamento de impostos ou cuidados socioambientais”, afirma Daniele Rua, coordenadora de Cadeia de Custódia FSC (Conselho de Manejo Florestal), da certificadora Imaflora. “São fatos que permitem um preço final mais baixo”, explica. Em outras palavras, a madeira ilegal é falsamente barata.

Mas isso não quer dizer que a versão sustentável tenha que custar muito mais. Segundo o Imaflora, algumas empresas vendem produtos de origem comprovada com sobrepreço, pois têm clientes que condicionam a compra à certificação e aceitam pagar mais por isso. Para o arquiteto Gustavo Calazans, de São Paulo, falta um equilíbrio. “Uma demanda maior ajudaria a baixar o preço”, diz.

SELOS VERDES

Para a construção de estruturas, desde os anos 60, as árvores nativas dividem espaço com as plantadas, que já ocupam 6,1 milhões de hectares no país. “As de reflorestamento, como pínus e eucalipto, podem ser cortadas com idade entre 10 e 15 anos, enquanto as nativas precisam de mais de 30 anos”, compara Carlos Alberto Funcia, presidente da Sociedade Brasileira de Silvicultura. Mas é preciso considerar que essas espécies não dispõem de alta resistência natural e pedem mais cuidados na manutenção. Hoje, cerca de 60% dos quase 5,5 milhões de hectares de florestas certificadas no Brasil pelo FSC correspondem a áreas plantadas. Os outros 40% são florestas naturais, sobretudo da Amazônia. Para muitos especialistas, carimbos verdes seriam a única forma de garantir a sustentabilidade. Além dele, o Brasil conta com o Cerflor (Programa de Certificação Florestal), do Inmetro. Eles provam que houve controle na extração, com baixo impacto ambiental e preocupação social. “Mesmo que a madeira tenha entrado legalmente em São Paulo, não significa que ela também tenha sido produzida assim”, observa Maurício Voivodic, coordenador de certificação de florestas naturais do Imaflora.

Este artigo foi extraido há meses da internet, enquanto fazia algumas pesquisas, no entanto, me esqueci de copiar os créditos da fonte. Por ser um tema de grande importância, insisti na publicação aqui no blog. Peço desculpas ao autor.
Fotos Google.

4 comentários:

  1. Oi Vanessa!

    Sabe que eu, particularmente, não sou fã de madeira não. Desde que a casa da minha avó teve um surto de cupim, que a destruiu praticamente inteira, tomei meio que raiva de coisas com madeira!
    Bjs

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  2. Oi Van!
    Madeira é sempre um artigo controverso... Falar de sustentabilidade com este material é complicado. Móveis rústicos, como a mesa da foto, exigem toras de no mínimo meio século de vida, senão mais... Meio impossível de ser sustentável rsrsrsrs...
    Mas são exceções. A tecnologia nos traz MDF, compensados, aglomerados, etc, que não fazem madeira maciça, e isso sim é sustentável, provenientes de florestas plantadas.
    Móveis de madeira são sempre mais charmosos, mas uma frondosa árvore em seu meio natural é muito mais...

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  3. Olá! Por favor, gostaria de saber se não possui interesse em firmar parceria com troca de links entre o vosso site e os meus:
    Guia da Obra.Net
    Construção Civil Business

    Meu email: suporte[arroba]guiadaobra.net

    Desde já, muito obrigado.

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  4. Móveis de madeira dão aquele tom de aconchego, de natureza ao ambiente. Um belo dia!

    DECORI

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