30 junho 2010

Chandeliers: Luzes que inspiram história e design

As primeiras Chandeliers eram usadas em áreas fabris na época medieval. Geralmente em formato de cruz e feita de madeira e com vários pontos de velas, era içada ao teto por uma corda, em uma altura adequada a iluminar todo o ambiente.

A partir do século XV, começaram a surgir designs mais elaborados de Chandeliers inspirados em coroas da realeza, tornando-se objetos de decoração em palácios e casas da alta nobreza. O alto custo da iluminação fez do Chandelier um simbolo de luxo e status. Em meados do século XVIII, tomou novas e longas formas curvelíneas e muito mais velas. Nessa mesma época, emergiu-se a indústria do vidro, que descobriu o caminho dos cristais, incrementando ainda mais, o estonteante design e ícone de luxo dos Chandeliers. No século XIX, passou de velas para a luz a gás, e mais tarde para a eletricidade.

O maior chandelier de cristal (Bohemia) do mundo, fica em Istanbul, Palácio de Dolmabahçe, presente da Rainha Vitória. Ele possui 750 lâmpadas e pesa 4.5 toneladas! Dolmabahçe possui a maior coleção de cristais Bohemia e Baccarat em todo o globo.

Novas formas e volume foram criados ao longo dos séculos e hoje, os Chandeliers apresentam-se em designs cada vez mais arrojados, tonando-se ponto-focal de um projeto de interior, transpondo sua função exclusiva de iluminar um ambiente.

Convido você a viajar comigo pelas muitas mutações do chandelier ao longo dos tempos, e percebam que romantismo e charme se mantêm sempre!

Bon voyage! :)

Chandelier de cristal: tradição e estilo ao longo dos séculos
Elementos que 'pedem' do próprio pendente, dá movimento a peça.
Este é um autêntico Chandelier de Cristal Boehmia - mantém velinhas mas elétricas

Um Chandelier bem humorado e com a mesma pompa típica da peça.

Meu objeto de desejo: Chandelier Baccarat
(atenção ao detalhe do pequeno cristal vermelho assinando a peça)

Um curioso Chandelier feito de 'sombrinhas' - adorei!


Cheio de personalidade: o contraste da delicadeza do cristal com os elementos Rock'n Roll

Leveza e movimento determinam a peça.
Forte inspiração nipônica: um 'Zen-Chandelier'

Para todos os ambientes: aqui uma idéia para Chandelier-Gourmet (criativo!)

Recursos simples desenham esta peça de lindo design (estou nas nuvens?)

Sentem a 'explosão'de movimentos?!

Fotos extraídas de Google.

27 junho 2010

Cores: "são tantas emoções"

No último dia 22 de junho, aconteceu o 1o. Workshop ART VILLE, em Alphaville (Barueri, SP) - um dos três endereços da loja ArtVille em São Paulo. Estiveram presentes, alunos convidados do curso de Design Interior da ABRA.

O evento é uma iniciativa da loja, que propõe um encontro para debate de temas de interesse entre estudantes e profissionais de renome no mercado de arquitetura e design interior. O objetivo é aplicar teoria à prática, através de apresentações de projetos-referência e estudos de casos, em uma abordagem simples e clima descontraido. Realizado dentro da própria loja, o conteúdo é enriquecido com uma mostra montada pelo palestrante, fazendo o desfecho do evento.

Como palestrante convidada, a designer de interiores e artista plástica, Gislene de Paula, da De Paula Projetos, comandou o début da série, falando sobre "Harmonização das cores nos ambientes, revestimentos, paredes e estofados".

Além do arco-íris, uma paleta de sensações.

Quando se fala em cor, é comum opiniões diferentes - como os tons de verde e roxo que eu adoro, podem não trazer a mesma sensação agradável a outra pessoa. É importante saber sobre os efeitos físicos e psicológicos que as cores influenciam no ser humano, sua aplicabilidade em cada tipo de ambiente e é claro, a combinação harmoniosa entre elas.

Efeitos como sensação de tranquilidade que traz o azul, podem variar quando mudado seu tom para escuro - profundidade - e para claro - limpeza. O amarelo transmite alegria e vivacidade. Já o laranja, cor que “alimenta”, produz uma curiosa sensação de saciedade, aconchego, intimidade. O rosa, cor feminina por excelência, sugere doçura, simplicidade, intimidade. E o atraente vermelho, intimamente ligado aos desejos passionais, é quente, imponente, chamativo. Suas diversas nuances apresentam diversos significados: o vermelho escuro sugere sobriedade e poder; o vermelho cereja é apaixonado, feminino, sensual; o vermelho mais claro é energizante e forte.


Mas esta básica noção a respeito das cores não é suficiente, quando sua paleta é tão ampla quanto a variedade de gostos por cada uma delas. Gislene de Paula pontua a consideração da sensação que cada cor imprime quando aplicada a um determinado ambiente e que portanto, é preciso ter tato. Nosso desafio é encontrar o equilíbrio entre a relação: COR - SENSAÇÃO - PERFIL DO CLIENTE - AMBIENTE.

Design interior como Branding
 
Muitos são os aspectos a considerar - e que influenciam - na tarefa de harmonização de cores em um ambiente, além da sua própria combinação entre sí. Gislene de Paula pontua: ser um projeto comercial ou residencial, é sem dúvida o ponto de partida, mas o fundamental é compreender que as cores vão dar a forma para a identidade visual deste espaço.


Em um projeto corporativo, as cores da marca da empresa 'facilitam'o processo pois, sem dúvida será determinante para todo o seu desenvolvimento. Já em um projeto residencial, o 'logotipo' do cliente é enxergado através de seu perfil, seu estilo de vida e cultura, sua personalidade.


E em ambos os casos, as cores devem ser coerentes com a 'mensagem' que o cliente deseja transmitir no ambiente.

A seguir, selecionei um mesmo tipo de ambiente com variação de cores, para você testar as diversas sensações que cada uma te transmite.


ABRA - Alphaville (Fone: 11 4195 9922 - http://www.abra.com.br/)
ArtVille (Fone: 11 4163-7000 - http://www.artville.com.br/)
Gislene De Paula (Fone: 11 4193-4387 - http://www.depaulaprojetos.com.br/)

Fotos extraídas de Google.

22 junho 2010

Um container de requinte: illy Caffè di Italia

Complementando o post anterior "Café Design", aí vai um achado em cafeterias criativas: illly Caffé.

É uma casa de café expresso da illy na Itália, construída dentro de um container marítimo e projetada pelo designer Adam Kalkin. Construída cuidadosamente em cada detalhe, as paredes de alumínio se desdobram em 90 segundos, para revelar um surpreendente interior muito bem requintado e com tudo o que tem direito uma casa - até um banheiro e um iMAC para descontrair enquanto toma seu café Illy.

Criativo, impressionante, aconchegante, atraente.


19 junho 2010

Café Design: vamos 'degustar' um cafezinho?

Há algum tempo, tenho notado que tomar um ‘cafezinho’ tornou-se tão refinado quanto degustar um bom vinho. O aumento do consumo do café de altíssima qualidade e sofisticação (não necessariamente nessa ordem) é uma tendência irreversível. O mercado tem se dedicado em convencer o consumidor através de um grande mix de ações que envolvem, dentre elas, lojas requintadas - verdadeiras boutiques – oferecendo uma fantástica diversidade de grãos selecionados e processos de torrefação especiais, em um ambiente cuidadosamente projetado e decorado, enquanto os clientes se entregam ao prazer de degustar um bom café.

Luxo é viver experiências únicas e inesquecíveis, assim, dentro desse conceito, destaquei alguns interessantes projetos de interiores de cafeterias pelo mundo. Vejam e vivenciem as diferentes experiências de sensações através dessas inspirações!








Images from Google.

17 junho 2010

Projeto Referência: Casa no Buraco/C.Muller e B.Mastenbroek/Suíça

Quem nunca ouviu essa expressão? Ou aquela: “ele não mora, se esconde”?

Pois os arquitetos Christian Müller e Bjarne Mastenbroek decidiram fazer isso acontecer de fato. Para sua casa de férias construiram, na suíça, uma casa dentro de um morrinho. Ainda assim, o que impressiona é a quantidade de luz solar que entra na casa, deixando tudo natural e com muita claridade. Para o design interno da casa, não pouparam esforços em utilizar o melhor do mobiliário escandinavo e materiais ultra modernos, como o concreto.

Confiram abaixo a casa no buraco:


 
Fonte: Aline Bottcher (http://chocoladesign.com), reponsável por design social, brasileiro e de produto.

16 junho 2010

Preto & Branco: Personalidade marcante de forma sutil

Prevaleça o branco e destaque complementos em preto: maior amplitude, sensação de conforto, sofisticação e limpeza.

Existe uma regra em decoração que diz “todo ambiente pode ter um toque de preto”. Você talvez ache isso estranho numa sala em tom pastel. Mas utilizar a cor preta, propicia um ‘ponto focal’ ao ambiente.

Preto nos acessórios como luminárias, batentes, na própria pintura ou em uma mobília que mereça destaque, são meios que ajudarão a chamar a atenção e a tornar qualquer projeto de decoração, inteligente. O preto é estonteante por sí só! E garantir uma real boa impressão e seu brilho próprio, combine-o com o branco.

O uso do preto e branco na decoração dá um ar ‘fresh’, limpo, inquestionavelmente sofisticado e elegante a qualquer ambiente. É a combinação de cores perfeita para qualquer estilo de decoração, principalmente quando aplicada a decoração residencial. O contraste entre essas duas cores é sempre muito ‘feliz’, desde que respeitadas algumas regras estéticas, é claro. Como são cores que já se ‘conversam’ por princípio, é comum o erro em aplicá-las de forma desconexa, exagerada, causando desconforto aos sentidos de quem visita o ambiente e principalmente, de quem convive nele. Por isso é preciso cuidado. Tato.

Se tem receio de usar somente o preto e o branco no ambiente, tente variar com detalhes em amarelo, pink, ocre, vermelho ou lilás para um look mais marcante.

Adotar o preto e branco para decorar um quarto, por exemplo, garante uma mudança de aspecto do ambiente muito interessante. A principal delas neste caso, é o fato de que tornará o quarto extremamente sofisticado e ousado, além disso, a cor branca criará a idéia de amplitude do espaço e ‘limpeza’, ordem.

A única recomendação em quartos preto e branco é que a cabeceira não seja em preto. Simplesmente não ficará bem visualmente, além do que, a cama geralmente toma um certo espaço do quarto e decorá-la em preto, restringirá a iluminação própria do ambiente.

A cor preta pode ser aplicada a gabientes pequenos ou mesmo no closet, desde que este esteja o mais distante do quarto/cama possível. Prevaleça o branco no projeto e destaque os elementos que o compõe ou os aparadores de seus objetos, em preto, assegurando a impressão de mais espaço que de fato tenha.

Fonte: http://www.homedit.com/

08 junho 2010

Think outside 'DBOX': Vintage invade Sampa!



Para a minha agradável surpresa, logo após o breve post tratando um pouco da tendência Vintage em Design Interior, recebi do RADAR 55 (indicado por minha amiga Carla Osaki e que repasso a vocês como leitura matinal) sobre a inauguração da loja DBOX, que promete ampliar os horizontes dos amantes da arte Vintage.

A DBOX realiza seu petit-comité hoje a noite, em seu endereço, na Alameda Lorena. A página na internet estará no ar em breve: http://www.dbox.art.br/
Aguardando ansiosissima!




por Radar55 São Paulo
http://www.radar55.com/edicao/sao_paulo.html

LOJA DE DECORAÇÃO DBOX - Na hora de decorar o lar doce lar, nada melhor que aquele objeto que deixa todo mundo impressionado. Imagine uma geladeira vintage, direto dos anos 30? Ou, então, uma TV LCD que mais parece da era do rádio? Essas e outras preciosidades você encontra na DBox, loja de decoração que abre hoje nos Jardins.

Além dos eletrodomésticos criados pela cia. vintage, a loja conta com mobiliário e luminárias clássicos do design brasileiro e gringo. No caso dos eletrodomésticos, tem mais bacaneza: se você não gostar de determinada cor, não tem problema, pois tudo pode ser feito sob medida para seus desejos.

Por lá, a mini-store repleta de gadgets tem ótimas opções para presentes. A loja, que pertence ao publicitário Melão e ao fotógrafo Rafael Quirino, terá também espaço para exposições de fotografia. Fique de olho; e dê um pulo por lá.

DBOX: ALAMEDA LORENA, 1974, JARDINS. TEL. (11) 2533-9999.

por Zupi Design
http://zupi.com.br/index.php?/site_zupi/sobre/

Com projeto assinado pelo arquiteto e designer Felipe Protti e ambientação do designer de interiores Francisco Calio, a loja DBox abre suas portas no coração dos Jardins, em São Paulo, no dia 08 de junho.


Com ares de garagem chique e sob influência retrô rock and roll, a loja ocupa 300 metros quadrados e oferece exclusividades bem humoradas, como as geladeiras, adegas e TVs LCDs customizadas em estilo vintage ou personalizadas sob encomenda; todos de autoria dos proprietários, o publicitário Melão e o fotógrafo Rafael Quintino.

por Agenda Décor
http://agendadecor.wordpress.com/

Com projeto assinado pelo arquiteto e designer Felipe Protti e ambientação do designer de interiores Francisco Calio, a Dbox abre suas portas no coração dos Jardins, em São Paulo. Com ares de garagem chique e sob influência retrô rock and roll, a loja ocupa 300 metros quadrados e oferece exclusividades bem humoradas, como as geladeiras, adegas e TVs LCDs customizadas em estilo vintage ou personalizadas sob encomenda, todos de autoria dos proprietários, o publicitário Melão e o fotógrafo Rafael Quintino. Para complementar, mobiliário de design contemporâneo, fotografias fine art e objetos inusitados e curiosos.


07 junho 2010

Mobiliário Vintage: Marco que permeia décadas





Normalmente utilizada para designar as peças originais produzidas entre as décadas de 40 e 70, a palavra 'vintage' virou estilo e hoje é tendência entre os apreciadores de um bom design e que varia conforme a época resgatada, do rebuscado ao clean.

No Brasil, a década de 50 foi marcada por uma série de experiências que introduziram o design e a linguagem moderna ao mobiliário nacional. Miguel Forte, Jacob Ruchti, Plínio Croce, Roberto Aflalo, Carlos Millan e Joaquim Tenreiro foram alguns dos arquitetos responsáveis por mudanças radicais na forma de ver e pensar do design que, com o surgimento de novos projetos e construções, viram a necessidade da criação de móveis que se adequassem aos ambientes modernos da época, criando assim um marco na história do desenvolvimento de mobiliário.

Destaco aqui, Joaquim Tenreiro (1906-1992), considerado o "pai" do mobiliário moderno no Brasil.

Português, radicado no Brasil, Tenreiro atuou como designer, além de escultor e pintor, se dedicando a explorar todas as possibilidades da madeira (principalmente o jacarandá) e das matérias-primas nativas (como a palhinha), para criar um mobiliário limpo e elegante.

Tenreiro foi o primeiro a romper com a influência dos móveis portugueses e franceses, impróprios para o clima tropical do Brasil.



Ter uma peça vintage é de fato uma tendência, e particularmente, irresistível. Compor o ambiente com peças como a acima, enriquece sobretudo o colnceito do projeto na totalidade. Entretanto, salienta-se que, construir ambientes em cores sóbrias, com peças de designs mais simples, remetendo ao período de 50/60, é a pedida para quem não pretende abusar de criações mais extravagantes e que deseja oferecer opções para um ambiente mais 'i concur', confortável e up to date.

Fontes: portal SENAI Design / Mobiliário; Desmobilia; Arte Moderna (blogger)

06 junho 2010

Designers! Desenhar é preciso! Pratiquem!



Um dos questionamentos do estudante de Design Interior (eu mesma já me questionei antes) é a razão de ter de aprender a desenhar: o que isso tem a ver com o trabalho de decorar ambientes? A resposta é 'tudo a ver'. Aliar os conceitos aprendidos da liguagem do desenho à habilidade técnica-manual é fundamental para se desenvolver um bom projeto, mostrando para o cliente como ficará exatamente seu ambiente depois de pronto. A prática manual do desenho desenvolve, dentre outros fatores que lhe diferenciará como profissional, a percepção visual e domínio de conteúdos importantes como construção, proporção, forma, volume e composição, dando condições para elaborar e finalizar projetos funcionais e esteticamente viáveis. Para tal, requer-se prática e persistência, constância, além de repertório é claro.

"Mesmo com os avanços da computação gráfica, o desenho na prancheta continua sendo importante para a formação do Designer, em qualquer área, principalmente quando se trata do projeto. As facilidades que o computador proporciona, inclusive para projetar, sem dúvida agilizam bastante o processo de desenhar e agilidade é um quesito muito importante na elaboração de um projeto de Design Interior. Toda essa tecnologia, no entanto, torna-se obsoleta se a pessoa, a frente do computador, não conhece os principais fundamentos do Desenho, não tiver a vista treinada para observar a maneira de um artista e habilidades com as técnicas e materiais de desenho."(Design de Interiores 1, Galesso, Laerte, Desenho Básico, ABRA Academia Brasileira de Arte)

E como aprender desenhar? São poucas as pessoas que sabem faze-lo maravilhosamente a primeira vez que pegam num lápis. Para a restante maioria é uma questão de aprendizagem e não um dom. Desenhar é atividade que tem que ser estudada e praticada, assim como se aprende um novo esporte, uma nova língua, andar de bicicleta ou escrever um livro.

Recomendo não só conhecer o como desenhar, mas o mais importante, dedicar tempo a sua pratica pelo menos duas vezes por semana. Além das aulas do curso, me refiro. Para avançar mais rápido, consequentemente, é preciso dedicar mais tempo ainda. Um local calmo para começar é ideal, mas uma vez adquirida a capacidade de se concentrar, verá que qualquer lugar é lugar.

Meu professor, na última aula, deu uma boa dica: desenvolver o hábito, se quiser levar a sério a prática do desenho, de ter um bloco de rascunhos que possa levar a qualquer lugar. Com seu 'fiel escudeiro' fácil e a mão, comece a observar tudo a sua volta, tentando descobrir as formas básicas por detrás de cada figura, veja como a luz se projeta sobre os objetos, observe as sombras, as proporções, os pontos de fuga das imagens em perspectiva e reproduza o que vê, no seu bloco. Enquanto espera no médico, parado no trânsito (aqui, só estacionado ok? =P), nas férias dedique um ou outro ponto turístico para desenha-lo ao invés de apenas fotografa-lo, enfim, qualquer momento, torna-se 'o momento'. Desenhe os objetos de sua casa, copie imagens de fotografias, desenhe as suas próprias mãos, os seus pés, a sua imagem do espelho…As oportunidades de praticar são ilimitadas.

Entendida o papel da técnica de desenho na formação do Designer, faça exercícios...Da mesma forma que qualquer esportista, artista de tv ou cantor, faz exercícios de aquecimento e descontração antes de iniciar a sua atividade, você deve também fazer o seu. Antes de iniciar as suas aulas semanais, faça exercícios de aquecimento com as mãos a fim de descontrair os músculos do “desenho” e criar um fluxo de energia criativa entre o seu cérebro, os seus olhos, a sua ferramenta de desenho e a superfície de trabalho...

E aqui cabe destacar a importância do traço: o modo como é representado o desenho, o modo de como se usa o lápis ou caneta ou pincel ou o instrumento que seja, sob a superfície a desenhar. A leveza ou dureza do traço, a velocidade com que é feito, a força que é exercida, o comprimento de cada linha feita sem ser levantada a caneta, se são necessários mais do que um traço para representar uma única forma, todos estes elementos, entre muitos mais, vão caracterizar o seu tipo de traço. O traço de cada pessoa é único, uma marca registrada. A partir do momento em que percebemos o nosso estilo de desenhar mais fácil se torna seu domínio.

Encontrei na net um blog muito bacana do Prof Fabio Vicente (Arte Sequencial: http://blogsequencial.blogspot.com/2008/09/aula-001-desenho-prof-fabio.html ) que nos apresenta um exercício de aquecimento, onde o fundamento básico é da repetição do traço de retas e circulos, que garante, a extinção do traçado 'tosco', se praticado 10 minutos periódicos, principalmente durante os primeiros meses...

Lápis e bloco na mão, está lançada a campanha: DESIGNERS!PRATIQUEM DESENHO!
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